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Desde a Antiguidade fenômenos psicológicos que ainda hoje constituem os objetos de pesquisa da Psicologia já eram refletidos pelos filósofos clássicos. Mas, apenas no final do século XIX é que a Psicologia ganhou status de ciência ao ser desenvolvida sob esse rigor científico, definir seu objeto de estudo e delimitar seu campo de atuação profissional. No Brasil, só em 1962 é que a Psicologia foi regulamentada, e, em 1971, foram criados o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia (CRP), iniciando seu processo de legitimação como ciência e profissão.

Nessas cinco décadas, a Psicologia no Brasil vem se posicionando como categoria profissional em enfrentamentos como a luta anti-manicomial, a reforma prisional, a humanização do trânsito, a redução da violência urbana/doméstica, o combate às discriminações étnico-culturais etc, a fim de mostrar seu valor social na garantia dos Direitos Humanos e proteção das populações excluídas.

É cada vez mais notório que a educação faz o cidadão, e para Kant, “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Assim, a Psicologia atua de forma a oferecer um olhar inclusivo e interdisciplinar, para contemplar não somente teorias e modelos em voga no mercado, mas com um olhar direcionado ao âmbito ético e humano, pois uma formação de valor nessa área é construída com “conhecimentos, habilidades e atitudes”. Enfim, conhecimentos e habilidades formam profissionais eficientes, atitudes formam profissionais eficazes, e como afirma Jung: “conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. (Texto publicado originalmente no Jornal A Voz).

 

Michele Souza: CEO da SmartEnsino

Osvaldo Sobral: Psicólogo e Mestre em Educação

 

Parabéns a todos os profissionais de Psicologia!

27 de Agosto – Dia do Psicólogo

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